Nem toda a gente dá beijos românticos

Descobre como os beijos variam à volta do mundo!

Países diferentes, lábios diferentes! Romântico, sensual, reservado ou mesmo proibido – sabe como o beijo difere de cultura para cultura.

Imagina que estás de mãos dadas com a tua cara metade a passear à beira-mar. O teu parceiro diz algo que te faz rir espontaneamente e provoca-te um desejo profundo de o beijar. Sem ligares a quem está à tua volta, gentilmente encosta os teus lábios nos dele. Aquilo que parece natural para um casal no mundo ocidental pode ser interpretado de uma forma bastante diferente noutros países

Pesquisas da Universidade de Indiana revelam que a cultura do beijo varia bastante dependendo do país e das suas pessoas. Apenas em cerca de metade das culturas as pessoas se beijam intimamente.

África, América do Sul e América Central são regiões sem grande cultura de beijo. Apenas 4 das 27 culturas pesquisadas em África, 4 das 17 na América do Sul e 0 em 10 culturas da América Central usam o beijo como ligação amorosa. Do mesmo modo, o beijo ardente é inédito para a população da floresta tropical na bacia amazónica.

Na América do Norte e na Oceânia o beijo íntimo é comum para maioria das pessoas, enquanto os beijos românticos são mais comuns na Europa, Ásia e Médio Oriente. As razões dessas diferenças ainda precisam de ser estudadas.


Como é o beijo nas diferentes culturas?

As borboletas que sentes quando beijas intensamente não podem sequer ser imaginadas por culturas sem o hábito de beijar. Em alguns lugares, o contacto íntimo com os lábios é considerado repugnante ou até como uma forma de preliminares, o que o torna num tabu em público.
mulheres com batons Labello

Alemães e austríacos são verdadeiramente românticos

Para os alemães e os seus vizinhos austríacos não há nada como beijar ao pôr do sol, à frente de uma fogueira ou à luz de uma vela ou candelabro.

A paixão ardente e o amor arrebatador são considerados os elementos mais importantes do beijo nestas culturas. Com grande foco no romance e paixão, a duração de cada beijo também costuma ser grande: 12 segundos, mais precisamente! Os alemães e os austríacos também gostam de se cumprimentar com um beijo no rosto. No entanto, não existe nenhuma etiqueta específica de onde e quando.

Beijos de Hollywood: made in USA

Os norteamericanos ficariam absolutamente horrorizados com o beijo na bochecha. Sentir os lábios de amigos, conhecidos e até mesmo estranhos no teu rosto seria absolutamente impensável. Os beijos à filme de Hollywood, no entanto, são conhecidos em todo o mundo, e podem acontecer espontaneamente em qualquer momento - até mesmo no primeiro encontro.

Labello Original
casal a dar um beijo

Bisous em França

Não é por acaso que os beijos mais intensos e apaixonados são conhecidos como "beijos franceses". País romântico e com Paris como capital, esta cidade ainda é conhecida como a Cidade do Amor, e um sotaque francês é suficiente para fazer alguém ficar rendido de joelhos.

Dependendo da região, os franceses cumprimentam-se com dois ou quatro beijos no rosto. O único lugar onde o beijo é proibido em França é nas passagens de nível. Porquê? Supostamente, as autoridades francesas acham que os beijos longos podem pôr em risco os amantes e até outros passageiros. Por isso, o melhor é na próxima viagem beijar de frente para a Torre Eiffel - convenhamos, é um lugar bem mais romântico!

Os indianos só beijam em privado

O texto erótico conhecido como Kama Sutra contém mais de 30 estilos de beijos, incluindo o "beijo palpitante" e a "luta de línguas". No entanto, neste caso, não se trata de romance, uma vez que no hinduísmo o beijo representa a unificação cósmica dos polos opostos homem-mulher.

Mas beijar em público continua a ser um tabu - mesmo em filmes de Bollywood, onde beijar é incomum e desaprovado! Quando um casal se aproxima para se beijar, os espectadores evitam olhar momentos antes dos seus lábios se tocarem. Além disso, às jovens indianas só é permitido beijar depois de se casarem, razão pela qual os hotéis costumam solicitar uma certidão de casamento.

mulher com vestes indianas

O povo tailandês é de tendência tradicional

Com as festas de lua cheia na praia a Tailândia pode não parecer um país puritano, mas, na realidade, este povo é muito conservador. Um beijo na bochecha e o contacto corporal para cumprimentar são um tabu. Em vez disso, a maneira convencional de o fazer é curvar-se com um "wai". Beijar em público sob o olhar de estranhos também não é bem visto. As únicas pessoas a fazê-lo são turistas ou tailandeses que querem imitar a cultura ocidental.

Encosto de nariz na Nova Zelândia

Os maoris, indígenas da Nova Zelândia, cumprimentam-se encostando os narizes e as testas. Isto é conhecido como "Hongi" e, embora não seja necessariamente um beijo, é muito íntimo. A ideia por trás de um "Hongi" é trocar a respiração para permitir que as almas se encontrem. Se quiseres causar uma boa impressão, não te esqueças da tua escova de dentes.

Labello Blackberry

O México está a aquecer

Os mexicanos adoram beijar. No Dia dos Namorados de 2009 entraram para o Guinness com uma maratona de beijos, e esta foi também uma forma de protesto contra o conservadorismo neste país. Aliás, a cultura do beijo no México é muito apaixonada, com beijos profundos e íntimos que são muito populares entre as mulheres. A situação só se torna menos interessante quando os homens são mais reservados na sua abordagem.

Proibido beijar em público

Em países mais conservadores como o Afeganistão e Paquistão, beijar em público é simplesmente impensável. Geralmente só os homens é que se cumprimentam com um abraço, enquanto homens e mulheres não costumam sequer apertar a mão um ao outro. Nos Emirados Árabes Unidos, Malásia e Indonésia, os beijos e as mãos dadas também são proibidos em vias públicas.

Mordiscar as pestanas na Papua-Nova Guiné

O povo das Ilhas Trobriand, na Papua-Nova Guiné, tem uma abordagem diferente para demonstrar o seu afeto - mordiscando as pestanas do parceiro. Já no Pacífico Sul, os casais mordem e sugam os lábios do parceiro. Neste lugar a cultura do beijo também é bastante evidente, com casais a morderem e sugarem os lábios e a língua do parceiro até sangrarem.

Os lábios como ferramenta

No Ártico, os lábios não são usados para beijar mas sim como uma ferramenta para mastigar suavemente os alimentos. E em vez do típico beijo, os Inuit têm o famoso "beijo de esquimó", colocando os narizes um sobre o outro em ângulos retos e esfregando-os um contra o outro enquanto inalam com força. Esta técnica também é praticada pelos maoris da Nova Zelândia, mencionados acima, e por outros povos do Pacífico Sul. Descobre mais sobre beijos durante os meses mais frios!

mulher a aplicar batom